Nossa Voz

x
 
 
 
 

FOLCLORE (Zé Coêlho) no PIAUÍCult. 

  1. Interprete  

    |   BALANDÊ BAIÃO - FOLCLORE PIAUÍ   | Música:  Balandê ao Vivo I   |Autor:  Domínio público    |  + Tocadas:  57

  2. Interprete  

    |   BALANDÊ BAIÃO - FOLCLORE PIAUÍ   | Música:  Balandê ao Vivo II   |Autor:  Domínio público    |  + Tocadas:  45

  3. Interprete  

    |   BALANDÊ BAIÃO - FOLCLORE PIAUÍ   | Música:  Balandê ao Vivo III   |Autor:  Domínio público    |  + Tocadas:  72

Sobre... (Zé Coêlho). 

- E o senhor tá feliz, seu Zé?
- Como é que não tô? Tô satisfeito. Não careço de nada mais do que isso, não!
Depois de assistir ao Balandê Baião cercado pela gente da sua terra, na praça principal da cidade, com flashes pipocando por todos os lados, o personagem principal do filme, Luís Pereira de Andrade, o mestre Zé Coelho, 86 anos (perdão, errei a idade dele aqui), era a imagem da alegria.
Conversou, tirou fotos, cantou, dançou e falou um pouco de sua vida pro Overmundo.
Contou sobre as viagens que fez para divulgar o filme, junto com o amigo Antônio Noronha (o diretor). “Doutor Antóin Filho não deixa faltar nada. Até ‘caché’ ele arruma pra mim quando eu tô doente, cuida de mim. Só me zanguei porque não botaram meu fumo na mala, fiquei doidin querendo e não tinha. Mas mesmo assim foi bom. Dancei até pro Gilberto Gil, imagine eu dançando prum homem daquele”, comentou.
Para quem nasceu e se criou em Monsenhor Gil, pequena cidade no interior do Piauí, estar em um filme, se ver na tela contando sua própria história e revelar ao mundo uma dança que tinha como destino ser esquecida dentro de pouco tempo é uma experiência única. O mestre Zé Coelho acha tudo uma grande vantagem. “E não é vantagem, moça? Eu tô no mundo inteiro agora. E eu sou um ‘véi’ que não tem nem leitura. Minha leitura é só cantar, dançar, tocar meu ‘cafanhoto’. Esse filme aí é a melhor coisa que o doutor Antóin Filho fez pra mim, foi melhor do que me dar uma fazenda de gado”.
O ‘cafanhoto’ é uma espécie de castanhola mais comprida, parecida com um gafanhoto, que ganha vida nas mãos do mestre do balandê. É preciso agilidade e muita coordenação motora para tocar o tal instrumento, além de disposição, porque a dança é longa e o ritmo é ditado por ele. Lá em Monsenhor Gil muitos meninos já se arriscam a tocar, sob os olhares do Mestre Zé Coelho, que proclama orgulhoso: “Tem que ter jeito, menino. Me dá aqui que eu mostro”. E toca. Logo um monte de meninos ficam arrodeando e começa a cantoria. Bonito demais de ver.

Fonte:

www.overmundo.com.br/overblog/revelacoes-do-mestre-ze-coelho

ipt>
© Todos os Direitos Reservados 2017 - 2024 |   MAGNUSOFT desenvolvimento Sobre